O investimento de menos de R$ 50 que todo jovem investidor deveria ter em carteira
A menina Clara quer comprar títulos da dívida pública. Ela tem 14 anos de idade e participou da nossa live para pedir mais informações sobre o programa Tesouro Direto. Assim, por esse investimento, é possível a qualquer jovem investidor comprar títulos do Tesouro Nacional a partir de aplicações bem modestas de R$ 50 ou menos.
Quer saber como? Então vamos lá, que eu te explico.
Não procure dicas; busque informações
Entrar nesta conversa, como fez Clara, já é um investimento e tanto para qualquer pessoa, em qualquer idade.
Mas para jovens é ainda mais relevante. Isso porque há alguns pontos que farão muita diferença para a saúde financeira da moça, quando chegar à idade adulta.
Então vejamos alguns pontos:
1. Clara foi atrás de informações e não de dicas
Este é um passo importante, especialmente, nos dias de hoje, em que promessas de ganhos fáceis e rápidos proliferam pela internet com uma facilidade desproporcional ao tempo e disciplina, necessários para se construir um patrimônio.
2. Clara tem tempo
Este é um ingrediente relevante na hora de fazer um investimento. A taxa de juro composta, já descrita como a oitava maravilha do mundo, fará esforço maior do que Clara na formação de seu patrimônio.
Afinal, trata-se de um fermento poderoso para engordar aplicações financeiras. É o chamado “efeito bola de neve” que traduz o movimento de juros sobre juros.
3. Clara aplicará em um investimento mais seguro
A jovem Clara estará investindo em uma aplicação que protege o dinheiro dela da inflação e ainda conta com a garantia do Tesouro Nacional.
É comum crianças e jovens receberem de seus pais e avós caderneta de poupança de presente. Um erro sob o ponto de vista financeiro, porque a rentabilidade da poupança costuma ficar abaixo da inflação.
Calma, darei mais detalhes abaixo a você, jovem investidor.
Por que a poupança é uma aplicação ruim até para os mais novos?
Muitos adultos até hoje investem fortunas na poupança na crença de que contam com a garantia do governo. E, assim, abrem mão de rentabilidade que protegeria seu patrimônio dos efeitos danosos da inflação no médio e longo prazo. A poupança não conta com garantia do governo.
Há outros ganhos para a menina.
Por exemplo, a disciplina. Ela descobrirá, na prática, que é melhor investir pouco e sempre do que esperar uma bolada para fazer uma aplicação financeira.
Na nossa conversa, durante a live, Clara conheceu o simulador do Tesouro Direto e lá brincamos um pouco de prever o futuro.
Uma aplicação inicial de R$ 500 com aportes mensais de R$ 100 darão à Clara, em cerca de 12 anos, R$ 28.405 se aplicado no título IPCA+ 2035. A mesma aplicação daria na poupança R$ 21.745.
Quanto maior o tempo, mais gritante será esta diferença. Um investimento conservador, com garantia do Tesouro que, hoje, paga taxa de juro muito sedutora.
Tudo o que Clara precisa é de boa informação.
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